Subir na tabela do Brasileiro contra Goiás, adversário indigesto, é a questão de ordem

Goiás é um dos times chatos na história do Atlético, que precisa vencer para subir na tabela do brasileirão

Se antes do jogo contra o Corinthians o Felipão tinha 25% de aproveitamento, agora é de 20%! E o Galo vai enfrentar mais um time da zona de rebaixamento. Mas isto costuma não significar nada, pois na penúltima rodada pegamos o vice-lanterna e merecemos perder, mesmo abrindo 2×0. E na última partida eu vi, se não me falha a memória, o pior futebol da história. Coisas de um técnico “reativo” – apelido que deram para retranca – ou ainda não aconteceu o efeito Scolari?

O jogo

Depois de um bom tempo o Atlético vai jogar no horário que antes era uma preliminar do programa “Bem, Amigos” do Galvão Bueno, às 20 horas da segunda-feira, dia 17 de julho. Atualmente o programa que sucede o jogo é o “Boleiragem”, apresentado pelo cruzeirense Roger Flores e pelo Caio Ribeiro.

Como estamos quatro pontos à frente do Santos, primeiro clube na tabela depois de nós, não corremos risco de cair posições. Mas, por ser o último jogo da rodada, poderá ser pressionado pela vitória, principalmente se os clubes próximos vencerem seu jogos – especialmente Athletico, Internacional, Cruzeiro, São Paulo e Fortaleza, clubes que o Galo pode ultrapassar em caso de vitória.

O estádio em que o jogo vai acontecer é o Hailé Pinheiro, em Goiânia – também chamado de Serrinha. Este estádio foi construído na década de 1960 e modernizado em 2013 para receber a Seleção Brasileira na Copa das Confederações.

Se vocês acham que tudo dá errado pro Galo, escalaram o Raphael Claus, da FIFA, para ser o árbitro do jogo. Ele será auxiliado por Danilo Ricardo Simon – que sobrenome, hein? – Manis, também FIFA e Daniel Paulo Ziolli, todos de São Paulo, assim como o VAR Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral.

História do confronto

Quando se fala que o Galo vai enfrentar o Goiás, hoje o 14º colocado na pontuação geral do Campeonato Brasileiro, imagina-se que nós, 4º, vamos vencer com facilidade, ainda mais se levarmos em conta que fomos campeões em 2021 e eles estiveram na série B em quatro ocasiões dos últimos 10 anos.

Mas não é bem assim no confronto direto. Nos 62 jogos entre eles, vencemos 25, empatamos 19 e perdemos 18, com 89 gols marcados e 79 sofridos, saldo positivo de 10 gols. Considerando os 32 jogos em Goiânia, vencemos 8, empatamos 12 e perdemos 12, marcando 40 gols e sofrendo 50, saldo negativo de 10 gols.

Nosso artilheiro é Diego Tardelli, com 5 gols, seguido por Gérson, Marques e Reinaldo com 3. Uma boa lembrança foi o milésimo gol do Galo em campeonatos brasileiros – o primeiro a conquistar esta marca, assim como foi o primeiro a conquistar 1000 pontos em 2002 -, marcado no Serra Dourada em 2001 pelo grande jogador Marques. Aliás, por ter comentado sobre estes recordes atleticanos eu ganhei de um programa esportivo que nem lembro em que emissora passava um CD que continha todas as campanhas do Brasileiro até o ano anterior, CD que foi um dos embriões para o hoje mais conhecido aplicativo “Ranking do Futebol”. A apresentadora do programa era a Soninha, que depois se tornou política.

Sem contar que ele nos eliminou na Copa do Brasil em quatro oportunidades: nas quartas de final de 1989 e de 1990, na segunda fase de 2001 e nas oitavas de final de 2012. Realmente uma pedra no sapato do Atlético.

Galo

Sem Mariano e Battaglia, suspensos pelo terceiro cartão amarelo tomado contra o Corinthians, mas com a volta de Hulk e do próprio Felipão, suspensos naquele jogo, o Galo voltou aos treinos na terça-feira e se prepara para tentar a primeira vitória com Felipão.

Hulk pediu para não ser mais o capitão da equipe. Agradeceu a confiança, mas disse que vai continuar ajudando na liderança dentro de campo, só que sem a braçadeira. Eu, sinceramente, acho uma boa decisão, já que ele é muito perseguido pela arbitragem e muitas vezes reclama sem razão. Para jogos pela Libertadores acho que a melhor opção é um dos estrangeiros, por causa do idioma.

Como acontece em todas as derrotas, o extra-campo toma conta das manchetes e o assunto SAF se tornou a principal notícia em torno do clube. Com isso, notícias dos treinos se tornaram raridade.

Pavón sentiu um incômodo e não viaja com o grupo.

O time viaja para Goiânia no domingo pela manhã.

Terça-feira, dia 17, Felipão será julgado pelas ofensas ao árbitro Leandro Pedro Vuaden quando era dirigente do Athletico. Se for punido, ficará sem poder dirigir o Atlético dentro do campo.

Qual seria a escalação ideal para vocês?

Goiás

“Líder” da zona de rebaixamento e com três derrotas seguidas, o Goiás luta desesperadamente para sair de lá. Mesmo depois que o juiz do jogo da derrota por 4×3 para o Santos na Vila Belmiro foi suspenso, 50 torcedores compareceram ao estádio da Serrinha para protestar e pedir a saída dos dirigentes Harlei Menezes – que foi goleiro em diversas temporadas do clube – e Edminho Pinheiro.

Depois que o atacante João Magno estreou fazendo gol no Santos, deverá ser a vez da estreia do também atacante Allano. Ele estava desde 2020 no Santa Clara, de Portugal, depois de passagens por Japão e Turquia.

Pitaco final do Galim

O assunto da vez, como já citei, é a SAF.

Será que será mesmo a solução para esta dívida que não para de crescer? Por que a proposta do Manchester City não foi aceita?

São muitas perguntas sem resposta, essas são apenas algumas.

Quinta-feira da semana que vem o Conselho Administrativo se reúne para decidir a questão, enquanto a torcida está se mobilizando para reclamar e pedir adiamento da votação por pelo 60 dias para que o assunto seja mais discutido. Está marcada uma manifestação para quarta-feira, 19, às 18 horas.

Qual é a sua posição sobre este assunto?

FELIPÃO, NÃO TÁ NA HORA DE SUBIR O ELEVADOR?

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Foto: Pedro Souza / Atletico
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